quinta-feira, 11 de novembro de 2010

I Mostra Cultural do Grajaú

Arte resistência: Como produzir ?
Terceiro dia de mostra e a galera presente com seus caderninhos nas mãos e canetas a ponto de bala, mais do que informação estamos vivendo uma experiência.

Se ontem a discussão esquentou, hoje pegou fogo

!!

Como manter a militância e nossas posições políticas
e nossas produções artísticas sem subsidio¿

Diogo Noventa diz: É esquizofrênico.
Como o companheiro
A realidade da qual os grupos estão inseridos reflete diretamente na sua maneira estética de fazer arte, e ao mesmo tempo entender que fazemos parte dessa realidade, somos os marginalizados, que estão à beira do sistema, afinal nosso trabalho não gera capital.
Muitos coletivos dependem de Leis de incentivos, editais, migalhas do Estado. Estado esse que é a organização máxima do capitalismo. Hoje o governo serve os interesses de um sistema, ficar lutando por políticas públicas e não ir além dessas lutas é acreditar que o capitalismo pode ser humano, o Estado molda os editais e acaba nos moldando também.
Mas ir contra aos editais, programas, e leis de incentivo é dar um “tiro no pé”, precisamos das migalhas para continuar o trabalho e a militância. Ao mesmo tempo estamos aqui todos os dias construindo uma base, fortalecendo os coletivos, trabalhando contra os valores de mercado, tentando controlar nosso meio produção, experimentando formas de atuar contra essa máquina, utopia, mas que move o trabalho e os ideais!
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Migalhas
Somos otimistas em desespero
Olhando a grande máquina de fazer dinheiro
Construir uma estrutura de base
Comendo as migalhas de um Estado ausente
Para que um dia possamos fazer a tal da revolução
Engolir companheiros, trabalhos e conceitos.


Gustavo Freiberg artista plástico, militante nas lutas.

Sérgio Carozzi da Trupe Lona Preta.

Moreira diretor do Grupo Engenho Teatral.

Diogo Noventa da Cia. Estudos de Cena.

Experimentando novas formas de fazer política

Exercer o direito de refletir sobre o que é público
Tatiana Monte

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