Reunião de produção no Humbalada é assim: tem comida, tem besteira, tem trabalho e tem risada. Ou seja, dinheiro pra quê???
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
Fomento
O dia meio cinza, as lágrimas tomam conta do rosto
molhada de água e sal ....hoje não tem samba...nem cinema e o meu cortejo não vai passar
Hoje o teatro se assusta
o corpo não consegue responder, não consigo entender
Hoje a minha graça acabou
Será que desafiamos os Deuses e Orixás?
Fomos tão devotos aos nossos votos....
Hoje o espaço de ensaio está vazio....não vai ter ninguém pra atender o telefone
os figurinos pendurados não estão entendendo a falta de corpo
as botas desgastadas ...
os instrumentos
O espaço está em silêncio, sabe que amanhã estaremos lá !
Mas hoje estamos tristes!
Afinal somos o esqueleto que segura aquele corpo chamado Humbalada.
molhada de água e sal ....hoje não tem samba...nem cinema e o meu cortejo não vai passar
Hoje o teatro se assusta
o corpo não consegue responder, não consigo entender
Hoje a minha graça acabou
Será que desafiamos os Deuses e Orixás?
Fomos tão devotos aos nossos votos....
Hoje o espaço de ensaio está vazio....não vai ter ninguém pra atender o telefone
os figurinos pendurados não estão entendendo a falta de corpo
as botas desgastadas ...
os instrumentos
O espaço está em silêncio, sabe que amanhã estaremos lá !
Mas hoje estamos tristes!
Afinal somos o esqueleto que segura aquele corpo chamado Humbalada.
(Tatiana Monte)
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Circulação no Grajaú
A apresentação no BNH do Grajaú, mais conhecido como Caixa D´agua, foi uma das apresentações da nossa circulação que mais nos fizeram sentido.
O público foi chegando aos pouquinhos e devagar com nossa música e cantoria fomos envolvendo as pessoas a acompanharem nossa peça até o fim.

Seria D. João visitando sua própria colônia? Que colônias são essas que estamos percorrendo? Que relação podemos traçar entre periferia e metrópole? Por que insistimos em atuar nesta região? Seria uma relação freudiana ou antropofágica?

Estar numa praça afastada, no extremo da cidade, faz sentido com nossas inquietações e sobretudo com o espetáculo. É com a fruição destas pessoas que ele faz sentido, nosso discurso paralelo a prática.

A caminhada ainda segue... Aos trancos e barrancos!
O público foi chegando aos pouquinhos e devagar com nossa música e cantoria fomos envolvendo as pessoas a acompanharem nossa peça até o fim.
Seria D. João visitando sua própria colônia? Que colônias são essas que estamos percorrendo? Que relação podemos traçar entre periferia e metrópole? Por que insistimos em atuar nesta região? Seria uma relação freudiana ou antropofágica?
Estar numa praça afastada, no extremo da cidade, faz sentido com nossas inquietações e sobretudo com o espetáculo. É com a fruição destas pessoas que ele faz sentido, nosso discurso paralelo a prática.
A caminhada ainda segue... Aos trancos e barrancos!
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